segunda-feira, 8 de julho de 2013

Química do peido



Os gases estomacais têm várias origens, podem ser provenientes de ar engolido, de reações químicas no aparelho digestivo, produzido por bactérias ou oriundo da corrente sanguínea.




A composição do peido é bastante variada, a reação entre o ácido produzido no estômago e os fluidos do intestino pode produzir dióxido de carbono (CO2), que também é um componente do ar (atomosférico) e/ou resultante da ação das bactérias. As bactérias também podem produzir hidrogênio e metano.

As proporções da composição dos gases intestinais pode depender de vários fatores, tais como, o que comemos, quanto ar é engolido, que tipo de bactérias estão no aparelho digestivo e quanto tempo o gás permanece preso.

Quanto mais o gás permanece preso, maior é a proporção de nitrogênio em sua composição, pois os outros gases podem ser absorvidos pela corrente sanguínea.


Todo o metano produzido é de origem bacteriana e não tem origem das células humanas.


O fedor do peido tem origem na presença de gás sulfídrico (H2S), metanotiol (H3C-S-H), dimetil sulfeto (H3C-S-CH3) e mercaptanas na mistura. Estes compostos contém enxofre em sua composição. A proporção dos compostos fedorentos representa algo como 1% do total.


Compostos ricos em nitrogênio, tais como escatol (3-metil indol) e indol também contribuem para o mau cheiro.


Quanto mais a dieta for rica em alimentos ricos em enxofre, maiores os problemas. por exemplo couve-flor, ovos e carne. Também pode existir um fator genético que predispõem um indivíduo a ter mais problemas com gases.

Em um adulto a produção de gases intestinais varia de 200 a 2000ml diários.

A quantidade de hidrogênio e metano na composição total pode tornar os gases inflamáveis.

Uma observação importante é que o metano, hidrogênio, gás carbônico e nitrogênio não possuem odor.

Fonte: http://www.humornaciencia.com.br/quimica/quimica-do-peido.htm
Postado por: Adjane Sampaio

domingo, 7 de julho de 2013

Como seu corpo reage aos refrigerantes.

Primeiros 10 minutos: 10 colheres-de-chá de açúcar batem no seu corpo, o que significa: 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo porque o ácido fosfórico corta o gosto.
Passados 20 minutos: o nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura. (É muito para esse momento em particular.)
Passados 40 minutos: a absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.
Passados 45 minutos: o corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como a heroína.)
Passados 50 minutos: o ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.
Passados 60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, dos quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa, você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas que farão falta ao seu organismo.

Mais informações no link do site: http://www.vocesabia.net/saude/como-seu-corpo-reage-aos-refrigerantes/

Publicado por: Vanessa Sales :)

A nova geração de analgésicos pode ter origem em veneno de cobra.





Atualmente o medicamento mais eficaz no combate à dor é a morfina, mas esta apresenta muitos efeitos colaterais para o paciente, entre eles uma severa dependência química. 


Pesquisadores franceses divulgaram em outubro de 2012 uma descoberta que pode acabar com esse problema, foram detectadas propriedades analgésicas parecidas no veneno da mamba negra (Dendroaspis polylepis), uma perigosa cobra africana.



Em 1990 cientistas descobriram que uma família de proteínas, chamadas de ASICs, são as principais responsáveis pela sensação de dor nos seres humanos. Estudando o veneno da mamba negra, eles chegaram à conclusão de que ele possuía um forte potencial anestésico, sendo menos prejudicial à saúde em comparação com a morfina e agindo diretamente sobre as ASICs, através dos peptídeos.



Uma picada dessa cobra pode ser fatal, levando a vítima a óbito em poucas horas após o ataque. Porém, com a manipulação em laboratório, o veneno pode se tornar a principal arma contra dores lancinantes, sobretudo para aliviar o sofrimento de pacientes terminais.



Essa pesquisa foi desenvolvida por Sylvie Diochot e Anne Baron, cientistas do Instituto de Farmacologia Molecular e Celular (CNRS/Universidade de Nice-Sophia Antipolis).